quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Montagem de um motor GEnx-2B - B747-8


Vamos ver nesse vídeo a montagem de um motor GEnx-2B de um Boeing 747-8



View a timelapse of the assembly and testing of the GEnx-2B which powers the Boeing 747-8. GE is committed to innovation in aircraft engines.


GEnx aircraft engines are GE’s latest turbofan engine family for select widebody aircraft. By utilizing advanced GE propulsion technology, including innovations like the TAPS combustor, high-pressure 10-stage compressor, lightweight composite fan case and fan blades, and a virtually maintenance-free fan module, GEnx engines are designed to reduce fuel consumption, associated CO2 and NOx emissions, noise, and operating cost compared to the engines that they replace.

Boeing e Embraer: Centro de Pesquisa em Biocombustíveis





Aeronaves & Manutenção: Boeing e Embraer - Centro de Pesquisa em Biocombus...: Boeing e Embraer inauguram centro de pesquisa em biocombustíveis   As fabricantes Boeing e a Embraer inauguraram o Centro Con...



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DRONE não é brinquedo - Normatização e Autorizações (DECEA)

DRONE não é brinquedo! Fique ligado...



A FAA acaba de criar uma legislação rígida sobre a utilização de drones (VANT´s) nos EUA e seguindo o mesmo caminho, o DECEA destaca os princípios básicos a respeito das autorizações para voos não tripulados, e as normatizações (existentes e previstas) referentes ao assunto no País.

Para você que pensa em adquirir ou já possui um VANT, as informações abaixo são de grande importância: 

"Um Veículo Aéreo Não tripulado não é um brinquedo e não pode ser considerado como tal. Possui regras próprias que diferem da já conhecida atividade de aeromodelismo e, por isso, precisa de certificação e autorização para voo."

"Muitas pessoas acreditam que não há regulamentação no Brasil para o uso de RPA e até mesmo para o voo de aeromodelos. Isso não é correto. Há uma Circular de Informações Aeronáuticas especialmente dedicada ao tema"

Assunto do momento, os voos de aeronaves não tripuladas, que vêm se difundindo pelo mundo nos últimos anos, suscitam ainda muitas dúvidas, confusões e curiosidades na busca pela informação correta. De fato, é até certo ponto compreensível, uma vez que a tecnologia começou a ser popularizada muito recentemente e praticamente todos os países ainda buscam as melhores soluções para uma regulamentação da atividade em detalhes de modo a viabilizar a segurança necessária, sobretudo diante dos prognósticos do crescimento exponencial da atividade.

Um Veículo Aéreo Não tripulado não é um brinquedo e não pode ser considerado como tal. Possui regras próprias que diferem da já conhecida atividade de aeromodelismo e, por isso, precisa de certificação e autorização para voo. Mas como solicitar estas autorizações? O que fazer para operar uma aeronave destas no Brasil? Qual a legislação pertinente à atividade? Qual legislação ainda será criada? Qual a diferença entre drone e VANT? O que é um RPA?

O objetivo deste post é esclarecer ao menos os princípios básicos a respeito das autorizações para voos não tripulados, no âmbito do DECEA, e as normatizações (existentes e previstas) referentes ao assunto no País.

Nomenclatura:


Drone

Antes de mais nada é importante destacar que o termo “drone” é apenas um nome genérico. Drone (em português: zangão, zumbido) é um apelido informal, originado nos EUA, que vem se difundindo, mundo a fora, para caracterizar todo e qualquer objeto voador não tripulado, seja ele de qualquer propósito (profissional, recreativo, militar, comercial, etc.), origem ou característica. Ou seja, é um termo genérico, sem amparo técnico ou definição na legislação.

VANT

VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), por outro lado, é a terminologia oficial prevista pelos órgãos reguladores brasileiros do transporte aéreo para definir este escopo de atividade. Há no entanto algumas diferenças importantes. No Brasil, segundo a legislação pertinente (Circular de Informações Aéreas AIC N 21/10), caracteriza-se como VANT toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo, esta porém há de ser de caráter não-recreativo e possuir carga útil embarcada. Em outras palavras, nem todo “drone” pode ser considerado um VANT, já que um Veículo Aéreo Não Tripulado utilizado como hobby ou esporte enquadra-se, por definição legal, na legislação pertinente aos aeromodelos e não a de um VANT.

RPA

Do mesmo modo, há dois tipos diferentes de VANT. O primeiro, mais conhecido, é o RPA (Remotely-Piloted Aircraft / em português, Aeronave Remotamente Pilotada). Nessa condição, o piloto não está a bordo, mas controla aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, simulador, dispositivo digital, controle remoto, etc.). Diferente de outra subcategoria de VANT, a chamada “Aeronave Autônoma” que, uma vez programada, não permite intervenção externa durante a realização do voo. Como no Brasil a Aeronave Autônoma tem o seu uso proibido, tratemos a partir daqui apenas das RPA. A chamada RPA, enfim, é a terminologia correta quando nos referimos a aeronaves remotamente pilotadas de caráter não-recreativo.

RPAS

Há ainda o termo RPAS, que nada mais é do que um sistema de RPA. Em outras palavras, nos referimos à RPAS quando citamos não só a aeronave envolvida mais todos os recursos do sistema que a faz voar: a estação de pilotagem remota, o link ou enlace de comando que possibilita o controle da aeronave, seus equipamentos de apoio, etc. Ao conjunto de todos os componentes que envolvem o voo de uma RPA usamos, portanto, o nome de RPAS (Remotely Piloted Aircraft Systems).

Exemplos de uso


Como exemplos de usos de RPAS pode-se citar aeronaves remotamente pilotadas com o propósito de: filmagens, fotografias, entregas de encomenda, atividades agrícolas, missões militares, mapeamento de imagens 3D, monitoramento meteorológico, missões de busca, missões de governos, defesa ciivil, defesa aérea, usos como robôs industriais, patrulha de fronteiras, combate a incêndios, combate ao crime, inspeção de plataformas de petróleo, distribuição de remédios em ambientes hostis, dentre muitos outros usos que já existem ou ainda estão por vir.

Legislação

Muitas pessoas acreditam que não há regulamentação no Brasil para o uso de RPA e até mesmo para o voo de aeromodelos. Isso não é correto. Há uma Circular de Informações Aeronáuticas especialmente dedicada ao tema,  a AIC N 21/10 – VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS, conforme citado acima.

Para o caso de aeromodelos, há a Portaria DAC nº 207, que estabelece as regras para a operação do aeromodelismo no Brasil.

Do mesmo modo, no que couber,  há ainda o Código Brasileiro de Aeronáutica, os RBHA (Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica) os RBAC (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil), o Código Penal e a Constituição Brasileira.

O assunto, porém, é novo e naturalmente não só o Brasil, bem como o mundo todo, ainda não dispõe de uma regulamentação detalhada que englobe todos os usos, características, funções, necessidades, restrições, funcionalidades e perigos da novidade. Esforços estão sendo empreendidos para uma regulamentação mais abrangente da atividade no País – que leve em conta  a participação de todos os atores envolvidos – o mais breve possível, o que ocorrerá ainda neste ano.

Desse modo, o DECEA, em consonância com outros órgãos, vem trabalhando a fim de possibilitar a inserção no espaço aéreo de forma segura e controlada, do mesmo modo que o vem fazendo com as aeronaves tripuladas desde que as mesmas começaram a voar no País.

RPA
Premissas Básicas 


Vant 2000 Hermes 450: VANT de fabricação israelense 
integrado à esquadra da FAB desde 2011 

– Qualquer equipamento que saia do chão de forma controlada, permaneça no ar de forma intencional e seja utilizada para fins outros que não seja para esporte, lazer, hobby ou diversão deve ser encarada como uma RPA.

– A RPA é uma aeronave e será tratada como tal, independente de sua forma, peso e tamanho.

– O voo de uma RPA não deverá colocar em risco pessoas e/ou propriedades (no ar ou no solo), mesmo que de forma não intencional.

– As RPA deverão se adequar às regras e sistemas existentes.

– As RPA não recebem tratamento especial por parte dos órgãos de controle de tráfego aéreo.

– A designação de uma RPA independe de sua forma, tamanho ou peso. O que o que define se um equipamento será tratado como uma RPA ou não é o seu propósito de uso.

Exemplo: a atividade realizada com equipamentos não tripulados que utilizam determinada porção do espaço aéreo, com o propósito exclusivo de uso voltado a hobby, esporte e/ou lazer, é classificada como aeromodelismo, independente de sua forma, peso ou tamanho. Para a utilização de aeromodelos, devem ser seguidas as regras previstas na Portaria DAC no 207/STE, já citada acima.

É importante destacar aqui que, mesmo nos casos de uso de aeromodelos, o Código Penal Brasileiro prevê, entre outras coisas, a proteção da integridade corporal de pessoas, e, em caso de negligência desta observação, dependendo do caso, as ações poderão ser tratadas como lesão corporal ou ainda, no caso de consequências maiores, poderão ser tratadas até mesmo de forma mais grave, mesmo sem a ocorrência de fatalidades.

– Qualquer intenção de operação com propósitos diferentes daqueles voltados ao lazer, esportes e hobby, deverá ser devidamente analisada e aprovada pela ANAC. Mais uma vez que o que deve ser analisado é o propósito do voo, independente do equipamento utilizado.

 Autorização de RPA – Uso Experimental

Para a operação experimental de RPAS,  um Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) deve ser solicitado à ANAC, conforme as seções 21.191 e 21.193 do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil n° 21 – RBAC 21, disponível em:


A Instrução Suplementar 21-002 Revisão A, intitulada “Emissão de Certificado de Autorização de Voo Experimental para Veículos Aéreos Não Tripulados”, orienta a emissão de CAVE para Aeronaves Remotamente Pilotadas – RPA com os propósitos de pesquisa e desenvolvimento, treinamento de tripulações e pesquisa de mercado. O arquivo oficial está disponível em:

O CAVE é emitido para um número de série específico de uma RPA, portanto não é possível emiti-lo sem apresentar a aeronave específica, para a qual se pretende emitir um CAVE.

No que diz respeito a esses voos experimentais de RPAS,  o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica no 91 – RBHA 91, intitulado “Regras gerais de operação para aeronaves civis”, na seção 91.319, parágrafo (a), define que “Nenhuma pessoa pode operar uma aeronave civil com certificado de autorização de voo experimental (CAVE) para outros propósitos que não aqueles para os quais o certificado foi emitido, ou  transportando pessoas ou bens com fins lucrativos”. O RBHA 91 está disponível em:

Por fim, ressaltamos que o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) – Lei no 7.565, de 19 DEZ 1986, em seu Artigo 119 diz que “As aeronaves em processo de homologação, as destinadas à pesquisa e desenvolvimento para fins de homologação e as produzidas por amadores estão sujeitas à emissão de certificados de autorização de voo experimental…”

APOENA 1000: VANT desenvolvido na USP 
para monitoração de desmatamento

Autorização de RPA – Uso com Fins Lucrativos

A fim de viabilizar a operação de RPAS com fins lucrativos, operação esta que não é caracterizada como experimental, deve ser encaminhado à ANAC um requerimento devidamente embasado, destacando as características da operação pretendida e do projeto do RPAS, de modo a demonstrar à ANAC que o nível de segurança do projeto é compatível com os riscos associados à operação (riscos a outras aeronaves em voo e a pessoas e bens no solo).

Contudo, a ANAC ainda não possui regulamentação específica relacionada à operação de RPAS com fins lucrativos e, até o momento, este tipo de requerimento está sendo analisado, caso a caso, pela área técnica da ANAC e apreciado pela Diretoria Colegiada, que então delibera pelo deferimento ou indeferimento da autorização.

A publicação, no entanto, de legislação da ANAC referente à operação de RPAS com fins lucrativos será precedida de audiência pública, ocasião em que os interessados poderão ler a minuta e submeter comentários à ANAC para aprimoramento da proposta, se assim o desejarem. Até o momento, no que couber, deve ser aplicada aos RPAS, a regulamentação já existente (por exemplo, o RBHA 91, que contém as regras gerais de operação para aeronaves civis; o RBAC 21, que trata de certificação de produto aeronáutico; o RBAC 45, acerca das marcas de identificação, de nacionalidade e de matrícula e o RBHA 47, referente ao registro da aeronave no Registro Aeronáutico Brasileiro).

Vale lembrar que nenhuma operação de Aeronave Remotamente Pilotada civil poderá ser realizada no Brasil sem a devida autorização da ANAC, seja ele em caráter experimental, com fins lucrativos ou que tenha qualquer outro fim que não seja unicamente o de lazer, esporte, hobby ou competição.

Autorização de Voo

Qualquer objeto que se desprenda do chão e seja capaz de se sustentar na atmosfera – com propósito diferente de diversão – estará sujeito às regras de acesso ao espaço aéreo brasileiro. Desse modo, todo o voo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) precisa de autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), exatamente como no caso das aeronaves tripuladas. Ou seja, a regra geral, seja aeronave tripulada ou não, é a mesma, já que é imprescindível a autorização para o voo. A exceção, para os dois casos, também é a mesma: os voos que tenham por fim lazer, esporte, hobby ou competição, que tem regras próprias.

Os procedimentos para solicitar a autorização de uso do espaço aéreo devem observar, porém, à localidade em que se pretende voar já que o espaço aéreo brasileiro é dividido em sub-regiões aéreas de responsabilidades de diferentes órgãos operacionais regionais, subordinados ao DECEA. Esses órgãos, são os quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, os chamados CINDACTA que atuam diretamente no controle aéreo dessas áreas – denominadas, por padrão internacional, de FIR (em português, Regiões de Informação de Voo) – que preenchem a totalidade da área de responsabilidade do Brasil. Há ainda um outro órgão regional, responsável exclusivamente pelo uso do espaço aéreo entre as terminais aéreas do Rio de Janeiro e São Paulo: o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).


Em suma, a solicitação deverá ser encaminhada ao órgão responsável pela área de jurisdição a ser voada. Veja na figura abaixo a divisão do espaço aéreo brasileiro em FIR s e os CINDACTA responsáveis por cada região (obs: entre as terminais aéreas do Rio de Janeiro e São Paulo, o órgão regional responsável para autonomizações de voo é o SRPV-SP, como mencionado acima)

Mapa FIR


Procedimentos, Formulários e Contatos

Uma vez definido o órgão, a solicitação de uso do espaço aéreo deve ser encaminhada ao mesmo, através do preenchimento e envio do formulários via fax, conforme indicado abaixo.


 Contato (fax) dos órgãos regionais do DECEA para de autorização de voo VANT:

CINDACTA I – (61) 3364-8410

CINDACTA II – (41) 3251-5422

CINDACTA III – (81) 2129-8088

CINDACTA IV – (92) 3652-5330

SRPV-SP – (11) 2112-3491

 Em caso da não observância das regras de segurança e voo em vigor ou em caso de interferência em procedimentos existentes, é importante destacar que ao DECEA é reservado o direito de não autorizar o uso do espaço aéreo.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho – Jornalista (Contato-Imprensa)
Foto (página inicial): Fábio Maciel

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Lesma Marinha e a Aviação...


A Lesma-do-Mar e a Indústria Aeronáutica

Limpet's teeth are the strongest material known to man



Researchers from the University of Portsmouth have discovered that limpets – small aquatic snail-like creatures with conical shells – have teeth with biological structures so strong they could be copied to make cars, boats and planes of the future.

O dente da Lesma Marinha (Limpet Teeth), Segundo a Universidade de Portsmouth (University of Portsmouth), é o material biológico mais resistente do mundo. Chega a ser 5x mais resistente do que a teia de aranha (Já utilizada para fabricar coletes a prova de bala). 

Um dos animais mais lentos do mundo pode contribuir na construção de carros, navios e até aviões. Engenheiros da Inglaterra descobriram que os dentes do animal são a substância mais resistente já analisadas. A indústria aeronáutica irá se beneficiar da descoberta, pois busca sempre materiais mais leves e resistentes. A indústria automobilística já demonstrou interesse, principalmente o segmento de "high perfomance" como a fórmula 1, por exemplo.

As Lesmas-do-Mar possuem uma língua com dentes capazes de escavar rochas para encontrar comida.

Para se ter ideia, um FIO desse material do tamanho e espessura de um MACARRÃO, suportaria aproximadamente 1500 Kg. 

The Telegraph:

''This discovery means that the fibrous structures found in limpet teeth could be mimicked and used in high-performance engineering applications such as Formula 1 racing cars, the hulls of boats and aircraft structures.
''Engineers are always interested in making these structures stronger to improve their performance or lighter so they use less material.''
Limpets' teeth were also found to be the same strength, no matter what the size.




Prof Barber added: ''Generally a big structure has lots of flaws and can break more easily than a smaller structure, which has fewer flaws and is stronger.

''The problem is that most structures have to be fairly big, so they're weaker than we would like. Limpet teeth break this rule as their strength is the same no matter what the size.''
Examining effective designs in nature and then making structures based on these designs is known as 'bio-inspiration'.
Prof Barber said: ''Biology is a great source of inspiration when designing new structures but with so many biological structures to consider, it can take time to discover which may be useful.''

Fonte: UOP News - University of Portsmouth / Jornal Hoje / The Telegraph


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Antonov An-225 Mriya - O maior de todos

Antonov AN-225 Mriya - O Gigante dos céus




O Antonov An-225 está disponível comercialmente para transportar cargas de grandes proporções, devido ao tamanho único de seu compartimento de carga. Para se ter noção de seu tamanho, ele comportaria, facilmente, mais de mil e quinhentas pessoas. Além disso, ele pode, como já foi mencionado, transportar cargas na parte externa e superior da fuselagem. Sendo usado para transportar cargas dessa forma, a capacidade de carga diminui para um pouco menos de duzentas toneladas. Entretanto, as medidas da carga aumentam. 



O comprimento, por exemplo, passa de pouco mais de quarenta e quatro metros para mais de setenta. É necessário, apenas, que essa carga tenha um mínimo de aerodinâmica. Atualmente, há somente uma aeronave em operação.
O An-225 foi desenhado para o Programa Espacial da União Soviética em substituição ao Myasishchev VM-T, Capaz de transportar os foguetes.






Voou pela primeira vez no dia 21 de Dezembro de 1988. A aeronave estava em uma demonstração estática no Paris Air Show em 1989 e voou durante os dias liberados ao público no Farnborough Air Show, em 1990. Duas aeronaves foram encomendadas, que atualmente são operadas pela Antonov Airlines, matriculadas UR-82060 e UR-82070. Estes são disponíveis comercialmente para carregar cargas excessivamente pesadas e grandes, para até 250.000 kg internamente, ou ainda 200.000 kg na área superior à fuselagem. A carga na parte superior da fuselagem pode ter até 70m de comprimento.


 

O segundo An-225 foi construído parcialmente durante o final da década dos anos 80 para o uso do Programa Espacial Soviético. O desenho do segundo An-225 incluía uma porta de carga traseira e uma cauda redesenhada com um único estabilizador vertical, desta forma, sendo mais efetivo para o transporte cargueiro. Após o colapso da União Soviética em 1990 e o cancelamento do Programa Espacial do Buran, este An-225 foi armazenado em 1994. Os seis motores Ivchenko Progress foram removidos de uso nos An-124. O primeiro An-225 foi mais tarde re-motorizado e colocado em serviço.

Antonov 225 no Brasil (Vídeo):



No ano de 2000, se tornou aparente a necessidade da capacidade do An-225, e foi decidido em Setembro de 2006, completar a construção do segundo An-225. Esta segunda aeronave tinha encomenda prevista por volta de 2008, mas foi adiado.

Inicialmente, o modelo An-225 foi concebido para carregar o ônibus espacial soviético Buran na parte externa da fuselagem. Dito e feito: como um carro que transporta uma prancha de surf nos finais de semana, o gigante cumpriu sua missão em junho de 1989, durante o Paris Air Show, evento considerado como o maior do mundo em relação a demonstrações aéreas.



Fora a capacidade suportada pelo rack exterior (200 toneladas), o Mriya aguenta ainda mais peso na parte interna dos seus compartimentos (250 toneladas). Entretanto, uma medida exclui a outra, ou seja, a carga se concentra ou dentro ou fora da aeronave. O recorde de transporte foi estabelecido em setembro de 2001, quando um carregamento de 253,86 foi conduzido por cerca de 1000 km.


O maior mamífero do mundo, a baleia azul, com suas 180 toneladas e mais de 30 metros de comprimento, poderia ser transportada sem problemas pelos ares através do maior avião do mundo — o comprimento de 84 metros e a altura de 18 metros ajudam a “estacionar” carregamentos enormes no bagageiro.

Curiosidades sobre o Antonov AN-225:

* Em setembro de 2001, ele voou transportando uma carga de 253,86 toneladas a uma altitude máxima de dois quilômetros e a uma velocidade média de 763,2 km/h. A distância percorrida foi de mil quilômetros, aproximadamente.

* É o maior avião em operação do mundo.

Hughes H-4 Hercules

* O único avião a ter maior envergadura de asa que o An-225 é o Hughes H-4 Hercules "Spruce Goose". Entretanto, o Spruce Goose é mais curto, mais leve, nunca voou acima dos vinte e um metros (70 pés) e voou somente uma vez, ao passo que o An-225 já executou centenas de voos.

Fonte: Supermáquinas / Discovery /Aviões e Músicas / Wikipedia

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Aeromodelismo, música e acrobacias

Aeromodelismo indoor - Competição com músicas e acrobacias

Linda apresentação! 


Aos amigos entusiastas do aeromodelismo e de uma boa música: Prof. Eduardo, Ubirajara Bira, Guilherme, Jones, Antonio Augusto, Thiago, Aroldo, Lucas (Museu)






Nova companhia aérea brasileira

Maria da Glória - Transportes Aéreos 

Nova Companhia aérea brasileira

Segundo o site alemão ‘ch-aviation’ a companhia deverá iniciar voos em breve utilizando dois aviões: um EMB-120 e um ATR42

Foto meramente ilustrativa - ATR-42

No ano passado uma nova companhia aérea brasileira, que se dedicará ao transporte de passageiros, carga e correio em linhas regionais, foi constituída. A nova empresa denominada ‘Maria da Glória Transportes Aéreos’ tem sede em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, no Nordeste Brasileira.

Foto meramente ilustrativa - Embraer Brasília EMB-120

Em Outubro de 2014 a empresa recebeu o seu certificado de operador aéreo (COA) da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, pelo período de 12 meses, tendo a respectiva autorização sido publicada nessa data no Diário Oficial da União (DOU).

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sikorsky fecha parceria com o ITA


Sikorsky e ITA - Parceria para o futuro das "Asas Rotativas"


 

A tecnologia aeronáutica brasileira tem se mostrado muito eficiente ao longos dos últimos anos.  Após criar o primeiro avião de acrobacias, bater recordes de velocidade, lançamento do KC-390, e empresa Antonov demostrar interesse em trocar a Ucrânia pelo Brasil, a fabricante SIKORSKY AIRCRAFT fechou uma importante parceria com o Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) para a criação de uma disciplina de desenho de asa rotativa...Veja a reportagem completa:



A fabricante americana de helicópteros Sikorsky fechou ontem uma parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para a criação da disciplina de desenho de asa rotativa (helicópteros), no último ano do curso de engenharia aeronáutica do instituto.O vice-presidente da Sikorsky para a América Latina, Antônio Pugas, disse que a empresa ajudará o ITA na elaboração do conteúdo da nova disciplina, além de auxiliar na avaliação de projetos de final de curso focados em helicópteros.

O executivo informou que a empresa investirá US$ 350 mil na instalação de um laboratório para as aulas práticas de asas rotativas. O novo laboratório contará com simulador do helicóptero S-76, cuja frota no país soma 120 aeronaves. Pugas explicou que a formação de engenheiros voltados para o segmento de helicópteros é parte da estratégia da Sikorsky para se instalar no Brasil. “O primeiro passo nessa direção é a instalação de um escritório na região de Campinas, onde o grupo United Technologies, que também controla a fabricante de motores Pratt & Whitney, já possui empresas.”

ITA III



A empresa está negociando a construção de um centro de manutenção no Brasil, que ficará instalado na região do Vale do Paraíba, provavelmente no município de Taubaté, onde o Exército tem uma base de aviação, que já utiliza helicópteros da Sikorsky. O executivo disse que o investimento previsto no projeto do centro de manutenção no Brasil é estimado em US$ 20 milhões. “Estamos em negociação avançada com a prefeitura de Taubaté, mas ainda não fechamos”, disse.

Hoje, segundo Pugas, a manutenção da frota da Sikorsky no Brasil é feita em parte pelos operadores e algumas peças são enviadas para os Estados Unidos. A Líder Aviação é a principal operadora dos helicópteros da Sikorsky no país, com mais de 50 aeronaves. A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) foi a primeira no Brasil a criar uma disciplina de fundamentos de engenharia de helicópteros dentro do curso de graduação em engenharia aeronáutica.

BHS Taxi Aéreo - S-76 C++


Mas o tema também é abordado em outras matérias, relacionadas à parte de aerodinâmica e de desempenho de aeronaves e também ensaio e segurança de voo. A Universidade coordena a implantação de um polo aeronáutico no sul de Minas Gerais, que contempla a criação de um Centro de Tecnologia para Helicópteros (CTH). A cidade de Itajubá abriga a fábrica de helicópteros da Helibras. O projeto conta com o apoio dos governos federal e estadual, além da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e da Helibras.

Por Virgínia Silveira (Revista Operacional)


Para conhecimento:

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição de ensino superior (IES) do Comando da Aeronáutica. Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos.

O ITA possui cursos de graduação e pós-graduação em áreas ligadas à engenharia, principalmente no setor aeroespacial. É considerado uma das melhores IES do Brasil. O ITA oferece aos seus alunos alimentação gratuita e moradia de baixo custo, dentro do próprio DCTA

A Sikorsky foi fundada em 1925 pelo engenheiro aeronáutico Igor Sikorsky, um imigrante americano nascido em Kiev. A empresa, chamada "Sikorsky Manufacturing Company", iniciou a produção de aviões em Roosevelt, New York naquele ano. Em 1929 a companhia mudou-se para Stratford, Connecticut. Se tornou parte da United Aircraft and Transport Corporation (agora United Technologies Corporation) em Julho daquele ano.
Igor Sikorsky desenvolveu o Sikorsky R-4, o primeiro helicóptero estável, totalmente controlável, a entrar em produção de larga-escala em 1942.
Hoje, a Sikorsky ainda é uma das principais fabricantes de helicóptero, produzindo modelos bem conhecidos como o UH-60 Black Hawk e o SH-60 Seahawk, assim como modelos experimentais como o Sikorsky S-72 X-Wing.
A companhia adquiriu a Helicopter Support Inc. (H.S.I) em 1998.

Outras Fontes:
http://www.aviationtoday.com/rw/topstories/Sikorsky-to-Collaborate-with-Brazilian-Aerospace-University_84177.html#.VOCxqvnF9qU


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Curiosidades: Motores a jato


Curiosidades sobre o motor a jato (Motor a reação)



O Motor a reação, também conhecido como motor a jato ou ainda apenas como reator, é um motor que expele um jato rápido de algum fluido para gerar uma força de impulso, de acordo com Terceira Lei de Newton. Esta ampla definição de motor a jato inclui turbojatos, turbofans, foguetes e estatorreatores. Em geral, o termo refere-se a uma turbina a gás que expele um jato em alta velocidade, gerando empuxo e, com isto, gerando força propulsora para diversos usos.

Nos modernos motores a jato, temos uma parte inicial responsável pela captura e compressão do ar, sendo depois injetado combustível nesse ar sob pressão, que sai acelerado pela parte traseira, impulsionando o motor (consequentemente a aeronave) pra frente.


Uma das perguntas que frequentemente surgem em discussões é: se estes motores aspiram o ar à sua frente com forte sucção, o que acontece quando aspiram outras coisas que não "ar limpo"?

Bem, os motores a jato usados nos aviões, são concebidos para aguentar todo o tipo de abusos.

No vídeo abaixo, podemos ver estes motores sendo testados para resistir a enormes cargas de água, granizo... e até aves (Birdstrike). E se por algum motivo algum deles falhar ou avariar, os aviões estão concebidos para conseguirem pousar em segurança mesmo com apenas o motor que lhe restou.





Separei mais um vídeos com ótimas explicações sobre o funcionamento desse tipo de motor. Espero ter ajudado a entender um pouco mais...abraços!

How Jet engines works: